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Férias escolares: Prevenção de traumas e acidentes

O período de férias escolares, sem dúvida, requer atenção redobrada para evitar possíveis acidentes domésticos com as crianças. É inquestionável que os acidentes são popularmente conhecidos como circunstâncias inevitáveis e indesejadas. No entanto, sempre que os enfrentamos, inevitavelmente, pensamos sobre como ocorreu e, inevitavelmente, refletimos como poderia ter sido evitado.

Os acidentes, que podem ocorrer em todas as faixas etárias, apresentam, no entanto, um caráter especial quando ocorrem nas crianças, devido à maior possibilidade de ocorrência de lesões graves. Estas, podem até causar déficits neurológicos permanentes, já que acontecem em período de plena fase de crescimento e desenvolvimento. Além disso, é importante notar que traumas decorrentes das causas externas possuem chances de gerar danos emocionais e psicológicos, afetando não apenas a criança, mas também a família e a comunidade.

Com a chegada das férias, é inegável que as rotinas são alteradas. Isso, por sua vez, aumenta significativamente os riscos de pequenos acidentes, quedas e traumas dentro e fora de casa. No ambiente doméstico, é essencial que os responsáveis estejam alertas para cuidar de situações como queimaduras, envenenamento, afogamento, quedas, cortes, sufocamento e choque elétrico.

Portanto, é imprescindível a criação e manutenção de ambientes seguros para crianças e jovens, pois estes são fundamentais para a redução da sua exposição ao risco de acidentes graves. Dessa maneira, considerando a importância desta questão, separamos algumas formas de prevenção que se mostraram eficientes no controle ambiental para evitar maiores riscos.

  • Crianças menores que 4 anos de idade devem ser afastadas de qualquer reservatório de líquidos que deverão ser esvaziados após uso, incluindo banheiras, vaso sanitário, tanques, piscinas e até baldes, pois crianças pequenas podem se afogar em camadas líquidas de 5 cm.  
  • Não é seguro deixar crianças sozinhas em piscinas, lagos, rios ou mar, mesmo que elas saibam nadar. 
  • Sacos plásticos, cordões, lençóis e travesseiros não devem permanecer próximos da criança sem supervisão.
  • Evitar o uso de brinquedos com partes pequenas e manter objetos pequenos da casa fora do alcance das crianças.
  • O selo do Inmetro garante que o brinquedo passou por testes que comprovam sua segurança e qualidade.
  • Na cozinha, as panelas devem ficar nas bocas de trás do fogão, sempre com o cabo voltado para o fundo e longe do alcance das crianças.
  • A temperatura ideal da água para o conforto e a segurança do bebê é 37ºC. Deve-se testar a temperatura da água com a mão, movendo-a por toda a banheira para ter a certeza de que não há nenhum ponto muito quente. 
  • Os fios da casa devem estar em bom estado e presos no alto, as tomadas elétricas devem estar protegidas e aparelhos elétricos não devem ser mantidos nas tomadas ou ligados após o uso.
  • Brinquedos com pontas ou bordas afiadas, pistolas com projéteis, dardos e flechas devem ser mantidos fora do alcance das crianças, pois podem causar ferimentos de gravidade variável. 
  • Objetos com pontas ou cortantes devem ficar em gavetas e armários com travas longe da vista e alcance das crianças.
  • Os móveis devem ter cantos arredondados. Se forem pontudos deve-se usar protetor nas pontas dos móveis para evitar que a criança se machuque. 
  • Materiais de limpeza devem estar em suas embalagens originais e fora do alcance das crianças, em armários altos e trancados.
  • Os medicamentos devem ser mantidos fora do alcance da criança, colocando-os em locais altos e trancados.
  • Recomenda-se proteger o berço e o cercado com grades altas, com, no máximo, 6 cm entre uma barra e outra.
  • Manter iluminação clara e constante e com piso adequado, antiderrapante, sem tapetes ou objetos que atrapalhem a circulação são medidas capazes de reduzir o risco de quedas.
  • A instalação de redes ou grades de proteção em todas as janelas e/ou varandas dos apartamentos ou casas com 2 ou mais andares é recomendada.

Todavia, é importante educar a criança para saber manusear objetos como copo, talheres, carregar de um jeito que ao derrubar não se machuque, usar as duas mãos, não correr enquanto carrega copos ou pratos etc. Além disso, informações sobre prevenção de acidentes na infância de acordo com a faixa etária também estão presentes na Caderneta de Saúde da Criança.

REFERÊNCIAS 

BLANK, Danilo. Epidemiologia das Injúrias Físicas (Acidentes e Violências). In: WAKSMAN, Renata Dejtiar (org). Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. Barueri: Manole, p.67-71, 2010. 

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Cadernos de Atenção Básica, n.33. Brasília: Ministério da Saúde, 2012a.  

Ministério da Saúde. Caderneta da saúde da criança. Passaporte da Cidadania. Brasília: Ministério da Saúde; 8ª Edição, 2015a. 

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