A catarata é uma doença que acomete o cristalino dos olhos, estrutura transparente responsável por regular o foco da visão. Geralmente, esse problema surge devido ao avanço da idade, quando o cristalino aumenta de tamanho, perde sua elasticidade e torna-se opaco, prejudicando a visão.
No entanto, a catarata pode ser causada por fatores genéticos ou porque a mãe contraiu alguma doença no início da gravidez, como sífilis, toxoplasmose ou rubéola.
Além das causas apresentadas acima, outros fatores de risco são diabetes, tabagismo, infecções nos olhos, alta exposição à luz solar, uso de colírios à base de corticoides e lesão grave nos olhos.
Nesse sentido, pode-se prevenir ou pelo menos postergar o aparecimento de catarata a partir do uso de óculos de sol, aplicação de colírios prescritos por médicos e adoção de hábitos de vida mais saudáveis, como não fumar e dispor de uma alimentação mais saudável e que inclua alimentos ricos em betacaroteno, como a cenoura.
Agora, caso a catarata se desenvolva, o único tratamento é a cirurgia. Saiba como funciona a operação e quais cuidados necessários no pós-operatório.
Qual a importância de realizar a cirurgia de catarata?
Como a catarata atinge o cristalino, e ele é responsável por regularizar o foco da visão, o paciente pode perder a visão gradualmente até que fique completamente cego caso não realize a cirurgia. Além disso, o paciente pode desenvolver sensibilidade à luz.
Sendo assim, o negligenciar o tratamento para catarata traz prejuízos, como dificuldade ou impossibilidade de ler, assistir à TV, andar, dirigir, cozinhar, dentre outras atividades cotidianas.
Como funciona a cirurgia de catarata?
Após receber o diagnóstico de catarata, o qual é obtido por meio de um exame realizado por um dispositivo chamado oftalmoscópio, o cirurgião oftalmologista irá agendar a cirurgia do paciente, a qual pode ocorrer de duas maneiras:
- Facoemulsificação (FACO): essa técnica cirúrgica é menos invasiva e consiste em pequenas incisões para aspiração completa da catarata. Logo após, é implantada uma lente transparente flexível no olho, sem a necessidade de sutura. Por conta disso, o paciente é liberado entre um dia e uma semana.
- Extração extracapsular do cristalino (EECP): técnica cirúrgica mais invasiva e, por isso, não muito utilizada nos dias de hoje que consiste na remoção manual do cristalino e sua substituição por uma lente transparente. Como o cirurgião oftalmologista retira todo o cristalino manualmente, é necessário suturar a região operada, de modo que o pós-operatório é mais demorado. Devido a isso, o tempo de recuperação varia de um mês a três meses.
O tempo de cirurgia leva de vinte minutos até duas horas, dependendo da técnica utilizada. Independentemente da técnica selecionada, é aplicado um colírio anestésico no olho antes da operação, o qual evitará que o paciente sinta qualquer desconforto.
Quais os cuidados no pós-operatório?
Após concluída a cirurgia, é preciso tomar alguns cuidados, como:
- repouso absoluto no primeiro dia após a operação;
- evitar coçar o olho operado;
- evitar atividades físicas intensas por duas semanas;
- não deitar o rosto no travesseiro com o lado do olho operado por uma semana;
- uso de protetor ocular para dormir por uma semana;
- não fazer uso de celular, computador ou tablet no primeiro dia após a cirurgia;
- fazer uso dos colírios prescritos pelo médico;
- não fazer uso de maquiagens por um mês;
- uso de óculos escuros quando se expor ao sol;
- evitar se banhar em piscinas, mar, rio, lago ou lagoa por um mês.
Além disso, em determinados casos, o oftalmologista pode prescrever o uso de antibióticos.
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