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Entenda como é a eficácia e a efetividade das vacinas contra a Covid-19 no Brasil

A taxa de eficácia de uma vacina contra a Covid-19 é avaliada durante a fase 3, que é o último estágio antes da aprovação do imunizante pelas agências reguladoras, tais como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A partir dessa fase, as vacinas são testadas em uma amostra da população, a qual é dividida em dois grupos: aqueles que receberam as doses da vacina e aqueles que receberam as doses placebo.

Após um determinado tempo, ambos os grupos são avaliados, a fim de se verificar quantos contraíram a doença e como os sintomas se manifestaram em cada um. O esperado é que o grupo vacinado tenha contraído a doença menos que o grupo que recebeu a dose de placebo, e que aqueles que desenvolveram a doença, mesmo tendo recebido a vacina, tenham desenvolvido sintomas leves.

Desse modo, a partir do quantitativo de pessoas vacinadas que não adquiriram a doença, é calculada a taxa de eficácia global. No entanto, vale destacar que essa taxa se refere à amostra, ou seja, no mundo real, a taxa de eficácia global é substituída pelo conceito de efetividade, que pode pode apresentar uma margem baixa de erro inferior ou superior e que já é previamente conhecida pelos cientistas. 

Leia também: Covid-19: por que é importante manter a carteira de vacinação em dia ao longo da pandemia

Qual é a taxa de eficácia global de cada vacina contra a Covid-19 distribuída no Brasil?

Até o momento, as vacinas contra a Covid-19 distribuídas no Brasil são a CoronaVac e a Oxford/AstraZeneca. A primeira foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. A taxa de eficácia global desse imunizante é de 50,4%, ou seja, está dentro do nível estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esse valor significa que 50,4% da população vacinada não vai adquirir o coronavírus. Algumas pessoas interpretaram essa informação como significando que a nova vacina não possui eficácia ou eficiência. No entanto, das pessoas que contraíram o vírus, 78% apresentaram sintomas leves, e nenhuma delas necessitou ser hospitalizada em UTI por conta de sintomas graves, como a falta de ar.

Desse modo, a vacina apresenta um bom desempenho de proteção à sociedade, tendo em vista que muitas localidades estão com seus leitos de UTI esgotados e sem respiradores em grande quantidade, o que é fundamental para a recuperação de um paciente com Covid-19.

Quanto à vacina Oxford/AstraZeneca, ela foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, com o laboratório AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a verificação da Anvisa, a eficácia global dessa vacina é de 70,42%, ou seja, a cada 100 pessoas vacinadas, aproximadamente 70 não vão contrair o novo coronavírus, e as demais poderão apresentar sintomas leves. 

Por que a taxa de eficácia global muda de vacina para vacina?

Os imunizantes podem ser obtidos de diversas formas; as principais são desenvolvidas por meio de:

  • Vírus inativo;
  • DNA ou RNA do vírus;
  • Vírus modificado geneticamente para se assemelhar ao vírus que se pretende combater;
  • Proteínas liberadas pelo vírus em questão.

Devido a isso, ocorrem diferenças nos resultados apresentados pelas vacinas. No entanto, o que todas devem ter em comum é evitar o número de mortes e sintomas graves causados por um vírus. 

Por fim, vale destacar que, mesmo após a vacinação, é necessário aguardar a segunda dose do imunizante e mais alguns dias para o organismo responder à substância. Nesse sentido, ainda será importante manter os cuidados, tais como distanciamento social, uso de máscaras e higienização frequente das mãos e objetos. 

Além disso, caso o indivíduo sinta algum sintoma gripal leve, o que pode caracterizar contaminação por Covid-19, é recomendado não sair de casa para não contaminar outras pessoas, sendo ideal realizar uma teleconsulta com um clínico geral para tratar os sintomas leves. 

Como realizar consultas por um preço acessível?

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Leia mais: Teleatendimento médico: a nova interação da saúde acessível para pacientes no Brasil

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