Maternidade: período muito importante e que vai muito além dos cuidados que já conhecemos.
O mês de maio é conhecido por acolher em seu calendário uma das celebrações mais importantes do nosso país: o Dia das Mães. A data é conhecida mundialmente, mas não é a única ligada às mães no mês de maio. Assim, entre o primeiro e o segundo domingo do mês, o dia 4 de maio guarda outra data: o Dia da Saúde Mental Materna. Proposta pela Aliança Global pela Saúde Mental Materna (Global Alliance for Maternal Mental Health), a data tem como intuito colocar em evidência o assunto, que é fundamental.
Mas porquê falar de saúde mental na maternidade?
Em nossa cultura, é muito comum atribuir às mães superpoderes, como se fossem mesmo super-heroínas que dão conta de tudo e que não se abalam. Na verdade, a história pode ser outra: mesmo em gestações socialmente desejadas e amparadas, ou seja, quando a mãe tem apoio para gestar, a maternidade apresenta sempre um momento novo que introduz à vida psíquica da mulher diversas mudanças.
Geralmente, espera-se muito para falar da saúde mental na maternidade: é somente quando o termo “depressão pós-parto” aparece é que o assunto vêm à tona. Ainda hoje, esses termos aparecem carregados de falta de informação e podem trazer inseguranças para quem está gestando.
A gestação traz, em si, uma série de desafios: mudanças no corpo que podem vir junto, ou não, de mal-estar físico como vômitos, náuseas, dores e inchaços. Além disso, têm-se pouco tempo para organizar tudo que é necessário para a chegada do bebê – e isso inclui diversas leituras sobre maternidade.
Aí costuma ser um ponto de atenção que muitas vezes passa despercebido: é preciso tomar cuidado para não começar a se comparar excessivamente com outras mães e aprender a dar os “ouvidos necessários” às opiniões que chegarem. Lembre-se: o bebê é um novo ser e, você, uma nova mãe.
Já no puerpério, fase que vem logo após a saída do bebê do ventre da mãe até o primeiro ciclo menstrual e que geralmente é bastante idealizada como um momento onde só existiria felicidade plena, a qualquer sinal de tristeza, o medo pode ser da depressão pós-parto. A depressão pós-parto, de acordo com a ciência, é dividida em três categorias: baby blues, depressão pós-parto e psicose materna.
Podemos pensar que, em relação aos sintomas, do primeiro para o último há uma crescente na intensidade e gravidade, que vão desde a melancolia, tristeza e insônia até a perda de contato com a realidade, em casos mais graves. Fatores genéticos e individuais de cada mulher contribuem, mas, é importante ir além e pensar que o ambiente (seja ele público ou privado) também contribui para o que chamamos de saúde mental materna.
Imagine o cenário: uma gestação impulsiona que grandes mudanças aconteçam, e que um novo papel de mãe comece a ser assimilado. Onde antes existia uma mulher, coexiste uma mãe. Soma-se a isso o fato de que licenças-paternidades são curtas demais, e esse pode ser, de fato, um momento vivido sozinho e com pressões advindas dos mais diversos lugares, o que pode acarretar na famosa sobrecarga materna.
É de se imaginar que mudanças tão grandes, nos contextos atuais, possam trazer tristezas, de fato. Podem, também, trazer alegrias, e podem trazer mais um mundo de sentimentos. Ter uma equipe de saúde que ajude você com as principais dúvidas e questões – durante a gravidez e depois, tanto para você quanto para seu bebê, pode fazer toda a diferença e se tornar fundamental. O Clude Saúde quer oferecer isso a você: poder conversar com profissionais de saúde pelo chat e tornar mais leve um momento de tantas angústias, medos e dúvidas.
Conte com o Clude Saúde para estar junto de você – e da sua saúde.