De acordo com o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, aproximadamente 10 milhões de brasileiros são afetados por problemas na vesícula biliar, os quais requerem uma cirurgia da vesícula. Sendo assim, continue acompanhando o texto e saiba mais sobre o assunto. Boa leitura!
Leia também: Como é possível diminuir a fila de espera para cirurgia do SUS?
O que é vesícula biliar e quando é indicada a sua retirada?
A vesícula biliar é um órgão que fica localizado logo abaixo do fígado, armazenando e liberando a bile, substância responsável por auxiliar na digestão do duodeno. Quando se identifica que a vesícula não está desempenhando bem a sua função no organismo, é recomendada a sua retirada por meio de uma colecistectomia (nome dado a esse tipo de cirurgia).
Os problemas que podem desencadear o mau funcionamento da vesícula são inflamação (cálculos biliares), pólipos e câncer.
Como é o processo da cirurgia de colecistectomia?
Há duas maneiras de realizar a retirada da vesícula biliar: pela cirurgia convencional ou pela laparoscopia. A primeira é mais invasiva, tendo em vista que o abdômen do paciente é perfurado para realizar o processo de retirada do órgão.
Já a laparoscopia é uma técnica menos agressiva, que consiste na introdução de quatro pequenos furos no abdômen, por onde o cirurgião passa os instrumentos cirúrgicos e uma câmera para realizar o procedimento com menos perfurações e intervenções.
Como é o processo de recuperação após a cirurgia da vesícula?
Como há duas técnicas para realizar a cirurgia de colecistectomia, o pós-operatório ocorre de distintas maneiras. Veja, a seguir, os principais pontos sobre o processo de recuperação e as especificidades de cada pós-operatório.
Desconforto pós-operatório
Após a cirurgia, o paciente pode sentir dores no abdômen e nos ombros. As dores nos ombros ocorrem porque o mesmo nervo que passa pelo abdômen, onde foi realizada a cirurgia, também passa pelos ombros.
Além de dor nessas áreas, o paciente pode sentir enjoos e vomitar – mas esses sintomas são facilmente aliviados com uma medicação específica. Tal desconforto pode durar em torno de 24 a 72 horas após a cirurgia, dependendo da técnica utilizada. Se for cirurgia laparoscópica, certamente o desconforto será menor, visto que é um procedimento menos invasivo.
Alta hospitalar
Caso o paciente realize a cirurgia laparoscópica, ele pode receber alta no mesmo dia ou no dia seguinte. No entanto, caso tenha realizado o procedimento convencional, ele deve ficar internado por entre 2 a 5 dias.
Quanto ao retorno normal às atividades, o paciente que passar pelo procedimento convencional pode aguardar até três semanas para retornar à sua rotina. Já quem realiza a cirurgia laparoscópica pode retornar às atividades em até uma semana.
Higiene
Independentemente da técnica utilizada, o médico recomenda que a região operada permaneça limpa e seca, para que não ocorram inflamações. Além disso, o profissional indica o período adequado para a troca dos curativos e retirada dos pontos.
Repouso
O repouso é necessário, principalmente se o paciente passar por uma cirurgia da vesícula convencional. Contudo, é recomendado que ele reserve um período do dia para fazer caminhadas, de modo a auxiliar na recuperação e evitar complicações respiratórias.
Alimentação
Passando por qualquer uma dessas técnicas cirúrgicas, o paciente deve manter uma alimentação leve e equilibrada durante alguns dias. Posteriormente, ele pode voltar a se alimentar normalmente, assim como ocorria antes da cirurgia da vesícula biliar. Somente em alguns casos é necessária a restrição alimentar.
Como realizar a colecistectomia sem plano de saúde?
O Clude é uma alternativa para quem não tem convênio, pois oferece um programa completo de saúde por um preço acessível, que possibilita a realização de cirurgia com desconto.
No Clude, você tem acesso a mais de 50 cirurgias com preços especiais a partir de R$ 1.500, que podem ser parcelados. Além disso, o paciente recebe todo o acompanhamento da equipe de assistentes sociais.
Leia mais: Cirurgia geral: quais são as áreas em que essa especialidade médica atua?