NR-1: Desafios e Oportunidades para o RH

NR-1: Desafios e Oportunidades RHs, com a nova regulação, o RH tem a chance de tornar a SST mais estratégica, conectando GRO, PGR e compliance trabalhista aos resultados do negócio.

O que mudou e por que importa

Antes, muitas rotinas de segurança do trabalho ficavam isoladas. Agora, a NR-1 exige Gestão de Riscos Ocupacionais (GRO) e Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) vivos, integrados e auditáveis. Por isso, o RH passa a liderar cadastros, treinamento obrigatório, gestão de ASO, PCMSO e interface com eSocial. Assim, a conformidade deixa de ser reativa e começa a reduzir absenteísmo, turnover e custos de afastamento. Além disso, o alinhamento entre inventário de riscos, laudos (como LTCAT) e registros de EPI fortalece a defesa em auditorias e inspeções. Portanto, empresas que estruturam processos, padronizam documentos e automatizam alertas evoluem mais rápido, enquanto minimizam autuações e retrabalho.

Desafios práticos para RH

Primeiro, inventariar riscos com precisão setorial. Além disso, padronizar procedimentos, prazos e gestão documental (laudos, recibos de EPI, certificados de treinamento NR-1). Enquanto isso, é essencial mapear responsabilidades entre RH, SESMT e lideranças de linha. No entanto, sem indicadores de SST claros, a prioridade se dilui. Portanto, defina metas mensais para atualizar o inventário de riscos, controlar a validade de ASO e conduzir reciclagens. Da mesma forma, estabeleça um fluxo de não conformidades com prazos e responsáveis. Em paralelo, trate terceirizados e fornecedores como parte do escopo, exigindo documentação, integração e capacitação equivalentes. Assim, a organização evita gargalos de acesso, falhas de treinamento e inconsistências de cadastro que comprometem o eSocial.

Oportunidades de ganho competitivo

Com dados unificados, o RH antecipa não conformidades e evita multas. Além disso, relatórios de GRO/PGR orientam decisões de CAPEX em melhorias de engenharia, priorizando controles de maior impacto. Assim, treinamentos sob medida aumentam produtividade, reduzem incidentes e melhoram a experiência do colaborador. Por isso, integrar ERP de RH e plataforma de SST agiliza auditorias, simplifica o envio ao eSocial e diminui retrabalho. Da mesma forma, cruzar PCMSO com indicadores de ergonomia, clima e absenteísmo revela riscos emergentes. Em paralelo, análises de tendência ajudam a justificar investimentos em EPC, substituição de máquinas e redesign de postos, reforçando compliance e competitividade comercial em licitações e cadeias de suprimento.

Como operacionalizar (passo a passo)

Diagnóstico rápido (30 dias): Levante lacunas em GRO/PGR, PCMSO, ASO e treinamentos. Além disso, valide responsabilidades, calendários e requisitos legais aplicáveis por unidade. Portanto, produza um relatório curto com prioridades A/B/C e custos estimados.

Plano de ação trimestral: Priorize riscos críticos; implemente notificações automáticas; padronize documentos com assinatura digital. Assim, cada etapa terá evidências rastreáveis. Em paralelo, crie templates de POPs e checklists por função.

Integração de sistemas: Conecte RH, SST e eSocial para evitar retrabalho. Assim, cada admissão, mudança de função e demissão dispara checagens de ASO, treinamentos e EPIs. Além disso, configure dashboards com SLA de regularização.

Treinamentos por perfil: Crie trilhas por cargo e risco. Além disso, faça reciclagens curtas, com avaliação de retenção e comprovação de competência. Portanto, combine microlearning, prática supervisionada e registro de presença eletrônico.

Métricas e melhoria contínua: Acompanhe taxa de conformidade, atrasos de ASO, horas de treinamento concluídas, incidentes e desvios auditados. Assim, revise metas bimestralmente, ajuste planos e comunique resultados às lideranças.

Conteúdo mínimo do PGR que o RH deve monitorar

  • Inventário de riscos atualizado por setor, função e tarefa.

  • Plano de ação com responsáveis, prazos e status.

  • Evidências de controle (EPC, EPI, procedimentos e POPs).

  • Registros de treinamento e comprovação de competências.

  • Integração com PCMSO e gestão de afastamentos.

Além disso, mantenha um repositório único, versionado e acessível; assim, auditorias ficam objetivas e rápidas. Da mesma forma, aplique controle de acesso e trilhas de auditoria para garantir integridade.

Boas práticas de comunicação

Use linguagem simples com líderes operacionais. Por isso, resuma riscos, controles e prazos em uma página por setor. Além disso, envie alertas proativos antes de vencimentos e apresente um score de conformidade em reuniões de rotina. Assim, o engajamento cresce e a cultura de segurança se fortalece. Em paralelo, reconheça publicamente equipes que atingem metas de SST; portanto, estimule comportamentos seguros e reporte de quase-acidentes. Finalmente, repita a mensagem central: NR-1: Desafios e Oportunidades RHs não é apenas uma exigência legal; é um framework para produtividade, reputação e vantagem competitiva.

Compartilhe nas redes sociais

Clude Saúde

CNPJ: 32.922.514/0001-90

Rua Doutor Miguel Couto, 53 -São Paulo, SP.

Sobre nós

Não somos um plano de saúde.

Inscrição conselho regional de medicina de São Paulo: 1011210 

CRT nº 65273/65236/147516 Coren-SP

Inscrição no Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP – 06): 15941/J

Inscrição no Conselho Regional de Nutrição de São Paulo (CRN-3): 19596

Inscrição no Conselho Regional de Educação Física de São Paulo: 020931-PJ/SP

Responsáveis técnicos

Diretor Técnico-Médico: Vito Ribeiro Venturieri (CRM-SP 202075 E RQE: 95004)

Enfermeira Responsável Técnica: Beatriz Maia Prado (Coren-SP 706310)

Nutricionista Responsável Técnica: Mirelle Marques (CRN-3 52460)

Psicóloga Responsável Técnica: Paula Teixeira (CRP- 06/ 148720)

Responsável Técnico: Michel Alves de Campos (CREF 24300-G/SP)