Uma das condições cujo tratamento foi mais beneficiado pelo avanço das técnicas cirúrgicas foi, sem dúvidas, a apendicite. Trata-se de um quadro inflamatório urgente e, usualmente, a cirurgia é o único método de cura e alívio definitivo dos sintomas.
Neste texto, falaremos um pouco sobre a apendicectomia, a cirurgia que trata da apendicite, e daremos dicas para que você não dependa da fila cirurgia do SUS caso precise de uma.
O que é a apendicite?
Para entender o que é apendicite, precisamos primeiro falar sobre o órgão atingido pelo problema: o apêndice, uma estrutura localizada em uma extremidade do intestino grosso.
Ainda que a sua verdadeira finalidade ainda seja discutida entre cientistas, a explicação mais aceita é que seja um órgão vestigial, ou seja, perdeu sua principal função com o tempo e as mutações evolutivas. Apesar disso, há estudos que indicam que ele serve como depósito de bactérias que auxiliam no processo digestivo.
A apendicite, por sua vez, é caracterizada pela inflamação desse órgão. O processo pode gerar imenso desconforto para o paciente, provocando dores agudas, náuseas, febre e mais.
Com a inflamação, o órgão pode se abrir e expor o interior do organismo às bactérias ali reservadas, desencadeando a sepse, um caso de infecção generalizada que pode levar à morte do paciente.
Existe maneira de prevenir a apendicite?
Infelizmente, a apendicite pode acontecer com qualquer um, sendo mais frequente em crianças e adultos até os 30 anos.
Por se tratar de uma condição que afeta o trato digestivo, uma das maneiras de se prevenir a apendicite é manter uma alimentação saudável, repleta de fibras.
Apendicectomia: o tratamento para apendicite
Ainda que o quadro possa ser tratado com a aplicação de antibióticos, esse tratamento nem sempre é o mais efetivo e não se aplica a todos os casos. A cirurgia para apendicite, portanto, é uma das intervenções mais utilizadas para o tratamento da condição.
Na cirurgia de apendicite, o apêndice é completamente retirado, o que elimina qualquer possibilidade de que o quadro volte a se desenvolver.
Quais as técnicas usadas no tratamento?
Existem duas principais maneiras de se realizar a cirurgia: da maneira tradicional e por laparoscopia. Na primeira delas, é feito um corte abdominal relativamente grande, de 5 cm. Esse método é utilizado em casos nos quais o apêndice está em estado avançado de inflamação.
Já na laparoscopia, o apêndice é removido de maneira menos invasiva, por meio de três incisões, de um centímetro cada. Esse método deixa uma cicatriz bem menor e proporciona uma recuperação mais rápida.
Não importa o método, a intervenção cirúrgica deve ser feita em, no máximo, 24 horas após o diagnóstico.
Como realizar a cirurgia para apendicite sem depender da fila para cirurgia do SUS?
Segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), em 2017, a fila para cirurgia do SUS chegou a 904 mil procedimentos. Para aqueles que não têm plano de saúde, contar apenas com o serviço público pode ser uma verdadeira sentença.
Entretanto, com o Clude, é possível diminuir a fila de espera para cirurgia do SUS. A plataforma oferece descontos e opções de parcelamento em 50 tipos de especialidades cirúrgicas diferentes.
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